quarta-feira, 16 de maio de 2007

terça-feira, 15 de maio de 2007

Agência de Comunicação no Portal do Marketing

Informa-se a Comunidade Académica que o Portal do Marketing (www.mktonline.net) apresenta como destaque, na recente edição, um artigo sobre a Agência de Comunicação da Universidade Fernando Pessoa. Entre vários aspectos é evidenciado o trabalho elaborado pelos alunos, no âmbito dos estágios em Comunicação Integrada do Curso de Graduação em Ciências da Comunicação.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Cartaz da Campanha

Depois de muito trabalho de grupo, nomeadamente os elementos responsáveis pela criatividade gráfica, foi apresentado, finalmente o cartaz com a nossa mensagem...
Esperamos que apreciem e apoiem a nossa campanha...
...

quinta-feira, 3 de maio de 2007

PRESS RELEASE

Grupo Risco lança campanha de Luta e Prevenção Contra a SIDA
Porto, 03 de Maio de 2007

Muda o teu destino… está ao teu alcance…
Pela Família!

Porto, 03 de Maio de 2007 – O grupo criativo Risco, constituído por finalistas do Curso de Ciências da Comunicação da Universidade Fernando Pessoa (FCHS), está a desenvolver uma campanha publicitária, sem fins lucrativos, de Luta e Prevenção Contra a SIDA.
Esta campanha tem como finalidade a sensibilização das Prostitutas de rua, no sentido de alterar os seus comportamentos sexuais quanto ao uso do preservativo. Para além da sua própria protecção, pretende-se que a mulher se consciencialize do risco da sua profissão e da quão perigosa pode ser para os outros.

Esta campanha pretende criar um forte impacto na mudança de comportamentos de risco por parte das trabalhadoras do sexo. O grupo Risco quer impulsionar o uso constante do preservativo, apelando às Prostitutas de rua que se protejam e não cedam aos pedidos dos seus clientes, quando estes não querem usar preservativo.

O grupo abraçou o desafio e encarregou-se de conceber uma campanha apelativa não só para o seu público-alvo mas também para os que o rodeiam. Para cativar a atenção destas Prostitutas de rua foi elaborado um Kit-oferta próprio para algumas das suas necessidades. O grupo acredita que esta campanha merece especial atenção de todos, visto que o público-alvo é bastante marginalizado e julgado pela sociedade, sem se aperceberem que também contribuem muito para o alastramento de uma das DTS mais fatais do mundo.
A campanha vai desenrolar-se no mês de Maio de 2007, nas ruas da Baixa do Porto, nos aclamados locais de prostituição, onde serão afixados cartazes alusivos da campanha e distribuídos os kits-ofertas.
Será realizado um evento promocional da campanha, que terá lugar na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, entre os dias 16 e 17 de Maio de 2007. Este evento proporcionará às pessoas, a oportunidade de verem o trabalho desenvolvido pelo Grupo Risco, numa exposição única e arrojada, mas no fundo suficientemente clarificante.

Para mais informação visite o blog do Grupo Risco
http://ufprisco.blogspot.com/


Agência de Comunicação
Universidade Fernando Pessoa, FCHS

Rua Sá da Bandeira, 636, SL Dtº
4000-431 Porto
Tel. / Fax: 222004351
E-mail: ufprisco@gmail.com

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Sabias que…


  • Sabias que a palavra SIDA, é formada pelas primeiras letras de Síndrome de Imunodeficiência Adquirida?

  • Sabias que o vírus da SIDA surgiu em1983 quando médicos observavam os seus pacientes anteriormente sãos e agora inexplicavelmente doentes?
  • Sabias que a Sida é uma doença provocada pelo vírus designados por VH1 e VH2?
  • Sabias que uma pessoa infectada pela Sida pode voltar a ser infectada novamente, porque o vírus multiplica-se?
  • Sabias que estar infectado pela SIDA e VHI não é a mesma coisa?
  • Sabias que podes estar infectado pelo VHI e não ter SIDA mas todos aqueles infectados pela SIDA estão infectados pelo VHI?
  • Sabias a forma mais perigosa de transmissão da SIDA é através de uma seringa com sangue contaminado?
  • Sabias que é mais comum o homem infectar a mulher do que a mulher ao homem?
  • Sabias que apesar de se encontrar o VHI nas lágrimas, no suor e na saliva de uma pessoa infectada não é o suficiente para uma pessoa ser infectada?
  • Sabias que a SIDA deixou de ser a doença dos toxicodependentes, das prostitutas e dos gays para ser a doença que afecta qualquer pessoa sem protecção?
  • Sabias que para te proteger contra a SIDA basta te precaveres e te protegeres com sexo seguro?!


Por isso protege-te e usa o preservativo… de que estás à espera???
Pela família!

terça-feira, 10 de abril de 2007

Entrevista numa SexShop

Os seus clientes são maioritariamente homens ou mulheres?

50/50. É possível que esteja mais inclinado para as mulheres mas anda na ordem dos 50/50.

Que género de produtos vende com mais frequência?

Desde a lingerie, a acessórios eróticos, a óleos de massagem, a artigos para despedidas de solteiro.

Denotou durante o ano de 2006 um acréscimo no que diz respeito à venda de preservativos?

Não. Manteve-se estável em relação aos outros anos

O público mais jovem procura com regularidade a compra de preservativos?

Sim, com alguma frequência.

Considera que deveria existir mais informação a alertar para os perigos inerentes ao vírus HIV nas sex shop`s?

As sex shop`s vendem acessórios para o casal, ajudamos as pessoas no fundo, a sentirem-se mais realizadas. O que as pessoas fazem para além disso, não nos diz respeito. A nível informativo penso que sim, que deveria existir mais informação.

Seria receptivo ao facto de se colocar este género de informação na sua loja?

Sou receptivo. Contudo daí a colocar vai uma distância já que não sou eu que tomo esse tipo de decisões. No entanto, nunca excluímos essa hipótese.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Entrevista à professora Ana Sani – Psicóloga

Porque considera que uma prostituta já infectada com o vírus HIV e quando se encontra com o seu cliente não é sincera ao ponto de não assumir que está infectada?

Provavelmente um dos argumentos que estão na base dessa decisão é o factor económico. A prostituta não quer perder de forma alguma o cliente e o negócio e daí ter essa atitude.
A admissão da prostituição associada a uma doença grave é extremamente complexa. A prostituta não é sincera para com o cliente para e tal como referi, não perder o negócio e de forma a não ser ainda mais estigmatizada.

O que pensa que a nível social poderá ser feito para que as prostitutas tenham um comportamento e uma atitude diferente? Uma atitude no fundo de preocupação?

Nós não podemos pensar que as prostitutas vão todas para a prostituição devido a uma carência económica. Eu penso que a nível social já há algo que foi feito. Existem serviços e organismos que foram criados de forma a acompanhar a prostituta. Este tipo de iniciativas, algumas já existem, outras estão em análise… Eu penso que as nossas políticas neste âmbito não são negativas em relação a isso e desse modo, o primeiro passo já foi dado. Os centros de saúde e os hospitais têm serviços de apoio. Penso que se poderá fazer mais mas penso que algo já foi feito. Neste caso, existem sempre os prós e os contras.

Na sua óptica a prostituta deveria ser aconselhada por parte de um psicólogo ou psicóloga de forma a combater este flagelo, que é o vírus HIV, tendo em linha de conta que Portugal é o segundo país da Europa com o maior número de infectados?

Como qualquer aconselhamento, ele terá que partir da própria pessoa, não pode ser ela própria. O problema do vírus HIV não é só um problema da psicologia, mas que engloba muitas outras áreas. Na psicologia sabemos que a pessoa de nenhuma forma pode ser obrigada a fazer isto ou aquilo. O fundamental é que a prostituta não tenha vergonha em assumir que é prostituta e que procura apoio.

Na sua perspectiva o sentimento de culpa poderá igualmente recair nos clientes na medida em que uma grande maioria deles optam ao irem a uma prostituta em terem relações sexuais sem preservativo?

É óbvio que sim. As pessoas têm a livre opção de escolher se se protegem ou não. Se o próprio cliente fizer sexo sem preservativo com a prostituta e se depois posteriormente contrair o vírus HIV, é evidente que o cliente fica com a consciência pesada. Se o cliente depois de ir a prostituta e caso contraia o vírus e se depois infectar a sua mulher, estamos então perante uma situação bastante delicada.

Na sua opinião, na sociedade portuguesa, nomeadamente no ensino preparatório estão a ser tomadas medidas coerentes e uniformes para que posteriormente os jovens se protejam?

Mesmo que a maior parte das pessoas julgue ser necessário haver uma disciplina de educação sexual no ensino preparatório, a verdade é que isso politicamente não está instituído. Infelizmente, não me parece que esse seja um trabalho que esteja a ser feito por parte das escolas.

É apologista de que nessa mesma área de ensino deveria existir uma disciplina em que se abordasse sem complexos o flagelo do vírus HIV?

Sou apologista desde que as pessoas falem disto de uma forma concreta, simples e sensível uma vez que estamos a falar com adolescentes e não com adultos. Penso também que a televisão poderia focar mais esse problema de forma a que os políticos pensem seriamente em avançar com esse projecto para a frente.
Nós, psicólogos, temos a noção que muitas vezes temos que quebrar o nosso próprio sigilo e alertar as pessoas competentes na área respectiva que algo mais terá de ser feito para fazer avançar esse projecto.